Friday, 1 de April de 2016

Revista Donna circula com cinco capas neste fim de semana

Edição especial traz uma capa para cada vencedora do Prêmio Donna e os perfis das cinco mulheres
Cinco capas de DonnaA revista Donna deste fim de semana (2 e 3) será especial: pela primeira vez, a edição circula com cinco capas diferentes, estampadas pelas vencedoras do Prêmio Donna Mulheres que Inspiram. Ilustrada com ensaios fotográficos em estúdio, a edição traz reportagem que conta, em dez páginas, os perfis destas cinco mulheres Os leitores vão poder conhecer as histórias que levaram Ana Luiza Azevedo, Clara Averbuck, Maria Berenice Dias, Maria do Carmo dos Santos Gonçalves e Mônica Santos a se tornarem figuras conhecidas por influenciar e inspirar mulheres em diversas áreas de atuação. O Prêmio Donna foi entregue no dia 21 de março, em uma cerimônia no PPKB Kitchen & Bar. As escolhidas foram selecionadas, por júri convidado, entre outras 20 indicadas, apontadas previamente por jornalistas, colaboradores e colunistas do Grupo RBS. Conheça as cinco vencedoras: Ana Luiza Azevedo – diretora e roteirista, sócia da Casa de Cinema de Porto Alegre e laureada no ano passado com o Emmy Internacional de Comédia, pela série de TV “Doce de Mãe”, que assina com Jorge Furtado. – É maravilhoso receber esse prêmio sobre mulheres que inspiram. Porque tudo o que a gente quer quando trabalha é inspirar – disse em seu discurso. Clara Averbuck – dona de uma voz original, a autora de títulos como o recém-lançado “Toureando o Diabo” é uma das criadoras do portal “Lugar de Mulher”, que aborda temas ligados ao empoderamento feminino. – Lugar de mulher é onde ela quiser. Somos muitas mulheres, e espero que cada vez mais mulheres tenham espaço – disse ao receber o prêmio. Maria Berenice Dias – depois de uma trajetória como desembargadora, marcada pela postura progressista, hoje atua como advogada e é referência nacional em defesa dos direitos LGBT. – Mais significado que (ter ganho) o prêmio é o que ele representa. Ele destaca o que a vida da gente pode ser para outras pessoas. Eu falo por muitas vozes. Eu falo por pessoas que nunca tiveram voz, que nunca tiveram espaço, e esse reconhecimento não é só pra mim. Maria do Carmo dos Santos Gonçalves – integrante da Congregação das Irmãs Scalabrinianas, atua no Centro de Atendimento ao Migrante de Caxias do Sul para acolher e inserir na sociedade aqueles que chegam à Serra vindos de países como Haiti, Gana e Senegal. – Estar ao lado destas mulheres foi o prêmio maior. Mulheres que souberam se reinventar em cima de situações adversas. Não precisa ser uma supermulher. Basta identificarmos em nós o que temos de melhor, se sentir um sujeito capaz. Mônica Santos – a doença que a fez perder os movimentos das pernas foi o ponto de partida para que ela se reinventasse: descobriu a esgrima em cadeiras de rodas em 2010, fez do esporte sua profissão e agora busca uma vaga na Paraolímpiada. – Cada mulher em sua casa ou trabalho inspira. Mulher tem força e com jeitinho consegue tudo.